segunda-feira, 20 de junho de 2011

Por que terapia?

o   Investigar os repertórios satisfatórios para coletar reforçadores positivos importantes;

o   Fazer com que a pessoa saiba o que ela gosta, o que a faz bem e como encontrar esses reforçadores no seu ambiente;

o   Aprender um repertório necessário para enfrentar situações diversas, o qual chamamos de variabilidade comportamental, o que nos faz capaz de ter um comportamento efetivo de acordo com os contextos vividos.

o   E desenvolver comportamento de esquiva adequado para situações que a desagrade, quando não é possível o enfrentamento do problema.

o   Ampliar repertórios comportamentais, especialmente de habilidades social, para obter reforçodores.




A psicoterapia é, freqüentemente, um espaço para aumentar a auto-observação, para “trazer à consciência” uma parcela maior daquilo que é feito e das razões pelas quais as coisas são feitas.

“Não acredite em verdades eternas, experimente sempre” Skinner

terça-feira, 14 de junho de 2011

GROUP FOR PARENTS

My friend, Andrea Callonere, Master in Disorder Development, has a project of Parents Group for parents of children with Pervasive Developmental Disorder (now known as Autism Spectrum children).
The goal of this group is to promote parents acceptance, because only so can parents help children in the process of educational and social inclusion.
The group is composed by Andrea Callonere psychotherapists, Marylene, Camila Zorzan and I.  
Want to know more about the group?
Get in touch.

Patricia

Brief report of a success story! ASPERGER'S

Interview with Daniel Jansen, he is 35 years old and was diagnosed at age 23.

What treatments have you had?
"Individual psychotherapy and group therapy, and drug treatment. And alternative therapies such as color therapy."

What treatment do you do today?

"Individual psychotherapy and drug treatment."

Talk about the interventions.
D: "I think the training helped me do seminars and submit my thesis. The practice helped a bit, especially in dealing with strangers, but only in courses or classes. Even I have trouble approaching someone in a line, a party or somewhere similar to these places.”

"Asperger's is different from autism because the intellect remains preserved, nevertheless it is normothipic. Aspergers are less tolerant for frustration; people need to be explicit with them. If you are interested, be a friend, you need to demonstrate that affection; Aspergers hardly understand indirect and usually do not know when they are being inconvenient. They are connected to few subjects and talk a lot about them, have trouble with conversations, especially when considered futile. Have difficulties with empathy and often do not quite know what to say; how to comfort a person or even to support, sounding "artificial."

How is it like to be Asperger?

"You look normal, but in fact are less understood. He is admired, but at the same time left aside."

What was your childhood like?
"My childhood was mostly alone, did not want to play with other children and had more interactions with the cousins ​​than with friends from school. I enjoyed board games and imagination. The board, at times, were made by a pen or pencil on paper."

What mothers need to know about Aspergers?
"The Aspergers are highly intelligent and can go far in the academic life, but do not expect much in terms of their relationship. Each one is individual and are almost as diverse as "normal people."

Tell us about your academic career.

"I had high grades overall except in mathematics and physics. Also had difficulty in physical education and arts. In college, I started doing medicine; that did not work mainly because I could not deal with patients and case histories were not my objective. Then I started a bachelor degree in Biology, did some trainee work (but not initiation) and worked doing triage for the Biota / FAPESP. I graduated in the third year. During my masters degree I had difficulties but then got over after acknowledging my condition. After much training and support, I graduated from the Masters. I thought of publishing a work in national and international scientific journals. I do not have plans for a doctorate. Currently I am working as an environmental specialist. "

Although Daniel reports some social difficulties, he is developing every day. A surprisingly smart and affectionate boy, also characterized as a good talker and a good friend.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

GRUPO DE PAIS

Minha amiga, Andrea Callonere, Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento, tem um projeto sobre Grupo de Pais para pais de crianças com Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (hoje conhecido como crianças do Espectro do Autismo).
O objetivo desse grupo é promover a aceitação dos pais, pois somente a partir daí podem ajudar os filhos no processo de inclusão escolar e social.
O grupo é formado pelas psicoterapeutas Andrea Callonere, Marylene, Camila Zorzan e eu.
Querem saber mais sobre o grupo? Entrem em contato.
Patrícia

Breve relato de uma história de sucesso!

Entrevista com Daniel Jansen, ele tem 35 anos e recebeu o diagnóstico aos 23 anos.

Quais Tratamentos você já fez?
"Psicoterapia individual e terapia em grupo, além de tratamento com remédios. E terapias alternativas, como cromoterapia.”

Qual tratamento faz hoje?
”Psicoterapia individual e tratamento com remédios.”

Fale sobre as intervenções.
”Eu acho que os treinos me ajudaram a fazer seminários e a apresentar a tese. A prática ajudou um pouco, principalmente na abordagem de desconhecidos, mas apenas em cursos ou aulas. Ainda tenho dificuldade em abordar alguém numa fila,festa ou algo do gênero.”

O que as pessoas precisam saber sobre o Autismo/ Asperger.
”Asperger é diferente de autismo por ter o intelecto preservado, mas não é igual ao normotipico. Aspergers são menos tolerantes a frustração e as pessoas precisam ser explicitas com eles. Se se interessar,seja amigo ou outro relacionamento,precisa demonstrar esse carinho; Aspergers dificilmente entendem indiretas e não sabem normalmente quando estão sendo inconvenientes. São ligados a poucos assuntos e falam muito sobre eles, tendo dificuldade para ter conversas (consideráveis) fúteis. Tem dificuldades com empatia e muitas vezes, não sabe direito o que dizer ou fazer para consolar uma pessoa ou até para dar apoio,soando “artificial”.”

Como é ser um Asperger?
“É ter aparência de normal, mas na verdade ser pouco compreendido. É admirado, mas ao mesmo tempo é deixado um pouco de lado.”

Como foi sua infância?
“Minha infância foi predominantemente sozinho, não queria saber de brincar com outras crianças e tinha interações mais com os primos do que com os amiguinhos da escola. Gostava muito de jogos de tabuleiro e de imaginação. Os tabuleiros, às vezes, eram feitos a caneta ou lápis em um papel.”

O que as mães de Aspergers precisam saber?
“Os Aspergers são muito inteligentes e podem ir longe na vida acadêmica, porém não espere muito deles em termos de relacionamento. Cada um é cada um e são quase tão diversificados quantos os “normais”.”

Conte sobre sua trajetória acadêmica
“Eu tirava notas relativamente altas menos em matemática e física. Tinha dificuldade também em educação física e artística. Na faculdade,comecei fazendo um curso de Medicina que não deu certo principalmente porque não sabia lidar com os pacientes e minhas anamneses não eram objetivas. Depois comecei fazendo licenciatura na Biologia,fiz alguns estágios (mas não iniciação) e trabalhei fazendo triagem para o Biota/Fapesp. No terceiro ano,passei para o bacharelado e me formei só nisso. Na pós,tive dificuldades no campo e até na qualificação,mas depois superei após assumir minha condição e após muito treino e apoio,me formei Mestre. Pensei em publicar uns trabalhos em revistas cientificas nacionais e internacional. Ainda não tenho planos para um Doutorado. Atualmente trabalho como especialista ambiental.”

Apesar de Daniel relatar algumas dificuldades sociais, cada dia que passa ele tem se desenvolvido mais. Um rapaz surpreendentemente inteligente e carinhoso, o caracterizo também como bom de papo e um bom amigo.
                                                                                                                
*Foi concedido pelo entrevistado a publicação dos dados pessoais.

terça-feira, 7 de junho de 2011

  "A terapia consiste, não em levar o paciente a descobrir a solução para o seu problema, mas em mudá-lo de tal modo que seja capaz de descobri-la." Skinner